Efeitos do treinamento de força sobre variáveis neuromusculares e composição corporal de crianças e adolescentes

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Moraes, Kelly Cristina de Mello
Orientador(a): Pinto, Ronei Silveira
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/172085
Resumo: Este trabalho apresenta como objetivo verificar os efeitos de um programa de 12 semanas de treinamento de força sobre variáveis neuromusculares e composição corporal de crianças e adolescentes. A amostra foi composta por alunos de ambos os sexos, entre 10 a 14 anos de idade, que foram divididos em grupo experimental (GE; n=14) e grupo controle (GC; n=11). Para a classificação maturacional, avaliou-se o pico de velocidade de crescimento e a Escala de Tanner. Foram realizadas as seguintes avaliações: ultrassonografia para analisar a espessura muscular e a eco intensidade; força máxima através do teste de uma repetição máxima (1-RM) de extensores de joelho; pico de torque (PT) isométrico e taxa de produção de torque (TPT), no dinamômetro isocinético; ativação muscular por meio do sinal eletromiográfico (EMG) do Vasto Lateral (VL) e Reto Femoral (RF); potência de membros inferiores, através de saltos com contramovimento (CMJ) em tapete de contato; composição corporal e densidade mineral óssea (DMO) por absorciometria de dupla energia de raios-x (DEXA). Para analisar a normalidade e a homogeneidade dos dados das variáveis dependentes, foram realizados o teste de Shapiro-Wilk e o Teste de Levene, respectivamente. Foi utilizado o teste T independente para comparar as variáveis dependentes no momento basal entre grupos Após, aplicou-se o teste de correlação de Pearson, seguido pelo teste de regressão linear com o método backward, entre as variáveis de caracterização da amostra e as variáveis dependentes, sendo que as variáveis significativas (p<0,05) foram utilizadas como covariantes. Para verificar o efeito do treinamento de força, foi aplicada a análise de variância (ANOVA) de duas vias entre os grupos. O índice de significância adotado foi de 0,05 em todas as comparações. Após 12 semanas de TF, o grupo experimental melhorou a qualidade muscular, espessura muscular do Reto Femoral, 1-RM e TPT 0-100 ms, quando comparado ao grupo controle (p<0,05). A partir disso, pode-se constatar que o treinamento de força induz melhorias no sistema neuromuscular de crianças e adolescentes, melhorando parâmetros de saúde física.