Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2011 |
Autor(a) principal: |
Albornoz, Ana Celina Garcia |
Orientador(a): |
Bandeira, Denise Ruschel |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/61752
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Resumo: |
O abandono e os abusos vivenciados podem interferir no desenvolvimento psicológico das crianças. O presente estudo teve como objetivo descrever o perfil das crianças vitimizadas do ponto de vista dos dados sociodemográficos e verificar os itens mais frequentes em Desenhos de Figura Humana (DFH) de crianças abandonadas, negligenciadas, sexualmente abusadas e fisicamente abusadas a partir da comparação com os DFHs de crianças que não tiveram essas vivências. Participaram deste estudo 378 crianças e adolescentes, com idades entre 6 anos e 12 anos, 11 meses e 29 dias de idade e nível sócio-econômico baixo ou médio-baixo. Os participantes foram divididos em dois grupos: grupo clínico (281) e grupo de comparação (97). O grupo clínico, para fins de análise, foi agrupado com base nas diferentes tipologias de vitimização sofridas. A idade média para o primeiro ingresso no acolhimento institucional é de 6,8 anos para meninas e 7,5 anos para meninos, sendo que 35,6% dos participantes do grupo clínico vivem em um abrigo por um a três anos. As vivências de vitimização faziam parte da vida da maioria das crianças e adolescentes do grupo clínico há mais de um ano e 56,2% das vítimas de abuso sexual e de abuso físico sofriam violação sistemática. O DFH refletiu indicadores dessas vivências. A identificação dos Indicadores Emocionais do DFH que diferenciam (p < 0,1) o grupo clínico do grupo de comparação, por tipologia e sexo, resultaram na construção de cinco escalas avaliativas: duas escalas para abuso sexual (uma para meninas, outra para meninos), uma escala para abuso físico em meninos, duas escalas para abandono e negligência (uma para meninas e outra para meninos). Os achados se refletem em avanço para a área da avaliação psicológica, pois os critérios para a avaliação das crianças vitimizadas estão adaptados a sua realidade. |