Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2002 |
Autor(a) principal: |
Lohn, Reinaldo Lindolfo |
Orientador(a): |
Pesavento, Sandra Jatahy |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/28977
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Resumo: |
Este trabalho tem por objeto efetuar uma análise das projeções e dos horizontes de expectativas em relação ao futuro, encontradas na cidade de Florianópolis (SC), nas décadas de 1950 e 1960. Procura demonstrar que a idéia de futuro, em diversas expressões presentes no imaginário aqui investigado, tornou-se uma questão política, servindo como instrumento para as intervenções que foram promovidas no espaço urbano. Os jornais, os projetos urbanísticos, as obras literárias e as iconografias do artista plástico Franklin Cascaes, forneceram o conjunto de documentos necessários para o desenvolvimento da tese. É uma História cultural que procura ressaltar os projetos e planos que pretenderam construir uma certa representação simbólica do porvir em Florianópolis. Este estudo procura então demonstrar que as imagens e, mesmo, as utopias construídas na Capital de Santa Catarina interferiram tanto na configuração urbana como um todo, quanto nas práticas cotidianas dos habitantes da cidade. Uma certa postura diante do futuro surgiu naquele momento como recurso político fundamental, norteando as disputas sobre os rumos a serem estabelecidos para a cidade. Procura-se evidenciar os diversos segmentos sociais que detiveram poder material e simbólico para fazer prevalecer suas imagens ideais da futura Florianópolis. No período posterior à Segunda Guerra Mundial as precárias condições materiais e econômicas da cidade começaram a chamar a atenção de diversos produtores e emissores de discursos. É quando começam a surgir propostas que elegeram o turismo como praticamente a única opção de desenvolvimento possível, em propostas que partiam dos setores mais influentes da política e da economia de Florianópolis. Nesse momento em que a cidade aparece como a expressão do atraso e do anacronismo, surgem em profusão imagens e representações que tinham como referencial a projeção de futuros possíveis, lotados das novidades tecnológicas que começavam a encantar as camadas médias em ascensão social. |