Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Azevedo, Francesca Batista de |
Orientador(a): |
Santos, José Vicente Tavares dos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/165469
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Resumo: |
Através das representações da violência presentes nas obras ficcionais escritas por Ivan Ângelo A Festa (1976) e A casa de vidro (1979), durante a Ditadura do Pós-64, é possível relacionar o discurso literário às dimensões sociais. Pelo crivo da história e conceitos originários da Crítica Literária e da Literatura Comparada aplicados ao campo da Sociologia da Literatura, é possível compreender com sensibilidade e rigor alguns episódios e elementos da vida social brasileira, tais como: o papel do escritor em tempos de repressão à liberdade de expressão. Esse exercício reflexivo, arriscado e recente na sociologia materializa tanto os estudos literários quanto os sociológicos, de modo que o imaginário adquire status de objeto social, o que introduz, na análise sociológica dos textos (verbais e imagéticos) e suas circunstâncias de produção, a afirmação de uma das características mais sociais e humanas: a narratividade. A escrita criativa é uma fonte de acesso a posicionamentos tanto estéticos quanto políticos, e através dessas interfaces mesclam-se a memória, o esquecimento e a construção da ideia do passado. Por isso, a prática da leitura sob essa via ressignifica o sentido do presente e avança um passo a mais em direção à literatura como um fato social inegável e como ato ao mesmo tempo individual e coletivo que persiste através dos tempos e da cultura nacional. |