A mão e o número : sobre a possibilidade do exercício da intuição nas interfaces tridimensionais

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2005
Autor(a) principal: Fontanive, Mário Furtado
Orientador(a): Brites, Blanca Luz
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/7801
Resumo: Esta dissertação versa sobre a possibilidade de uma relação intuitiva com as interfaces tridimensionais, interfaces essas que acredito serem o caminho mais rico que as novas tecnologias podem tomar. O pensamento sempre foi acompanhado de imagens e, se conseguirmos ver as coisas de outras maneiras além daquelas com que estamos acostumados, talvez tenhamos uma compreensão maior do mundo. Uma compreensão que inclua os sentidos, o tempo e, com isso, possibilite o exercício da intuição, o que, para Bergson, é o método mais preciso em filosofia. Tomei por base as idéias de Marshall Mcluhan, no livro “Os meios de comunicação como extensão do homem”. A divisão da história de acordo com as mudanças dos meios de comunicação proposta por Mcluhan estruturam o meu trabalho. O trabalho está dividido em dois capítulos. O primeiro se propõe a fazer um histórico dos caminhos da tecnologia tendo por base o pensamento de Mcluhan. O segundo conceitua intuição segundo o que Henri Bergson propunha e mostra como ela pode se dar nas interfaces tridimensionais, com alguns exemplos em arte. Esta dissertação visa estabelecer um vínculo entre a técnica e a formação do homem. O homem se constrói em um diálogo com o mundo, e muito desse diálogo se dá pela técnica e é filtrado por ela. Essa construção não está determinada, não tem um fim a atingir e pode se desenvolver por diversos caminhos que não se excluem. Nesse sentido, a dissertação não se propõe a indicar um caminho, mas antes dissolver conceitos que impeçam ver a pluralidade de direções possíveis.