Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Ferreira, Ruhena Kelber Abrão |
Orientador(a): |
Del Pino, Jose Claudio |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Palavras-chave em Espanhol: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/132298
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Resumo: |
Décadas atrás, o senso comum relatava o uso da informática desvinculado do processo de aprendizagem nas instituições escolares. Esta era tida ora como a salvadora da educação, ora como um recurso de entretenimento. A superação desse embate ocorreu através da integração efetiva do uso das Novas Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação e na mediação pedagógica dos professores envoltos nesse processo. Dessa forma, este trabalho tem por objetivo analisar o impacto das Novas Tecnologias – interfaces tangíveis – nas situações didáticas cotidianas. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, um Estudo de Caso descritivo, baseado em observações dos espaços das salas de aula, do mesmo grupo de crianças, entre junho de 2013 e abril de 2015, nos 1º, 2º e 3º anos do Ensino Fundamental de uma escola particular católica. Buscamos estabelecer relações entre a aquisição da linguagem escrita em textos convencionais e aqueles em hipertextos, assim como compreender como se estrutura a alfabetização científica e digital nesses espaços. A partir da análise das observações das aulas e entrevistas com os professores responsáveis das turmas acompanhadas no período citado, diversos recursos das interfaces tangíveis foram propostos na prática pedagógica voltada à aquisição da escrita de forma autônoma pelas crianças. Apresentamos, neste trabalho, uma análise crítica a partir de investigações dos aspectos considerados fundamentais para o desenvolvimento de artefatos digitais para o uso em salas de aula brasileiras, como a independência do computador pessoal, a acessibilidade, o engajamento, a adequação física da sala de aula, a adaptação curricular, o uso colaborativo, além da simplicidade da interface, pensada em um aluno que está na classe de alfabetização. A hipótese, confirmada neste trabalho, é a de que as tecnologias tangíveis se enquadram na categoria expressiva, em que o sujeito cria representações externas a um objeto, interagindo com ele, porém pensando não sobre ele, mas com ele, uma vez que, para compreender, pouco a pouco a criança passa a realizar agrupamentos mentais, expressando seus pensamentos e ideias. Assim sendo, essas experiências são possíveis de acontecer em espaços projetados de forma antagônica aos espaços tradicionais, pois, muitas vezes, a mesma é menos rígida, mais flexível, fato este que torna o ambiente agradável e, ao mesmo tempo, mais acessível, constituindo um ambiente, por vezes, híbrido, no qual as dimensões entre o caderno e o tablet coexistem e a fusão desses pares opostos de aquisição de linguagem escrita acontece. |