O processo inicial de apropriação da linguagem escrita pelas crianças: as relações de mediação no ensino

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Avante, Rowana Quadros [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11449/99620
Resumo: Experiências vivenciadas como educadora das séries inicias do Ensino Fundamental têm demonstrado que a realidade das escolas públicas ainda é desanimadora no que diz respeito à formação de leitores e produtores de textos. Têm-se constatado que pouca atenção é dada aos textos dos alunos das primeiras séries, que acabam guardados em pastas e servem para fim de mera verificação, por parte do professor, dos ‘prováveis níveis’ de escrita, diante das concepções educacionais adotadas, em que os alunos se encontram, sem discussão sobre sua função linguística ou social. Sabemos que, nas escolas públicas, a realidade é a de que a maioria das crianças ingressa na primeira série não alfabetizadas, e, por outro lado, as correntes teóricas surgidas a partir da década de 80 não foram suficientes para responder às questões dos processos de aquisição da linguagem escrita, na alfabetização. Diante dessas questões, a pesquisa tem como objetivos observar e compreender como ocorre a apropriação da linguagem escrita pelas crianças do segundo ano do Ensino Fundamental, e analisar as relações de mediação estabelecidas para a consolidação deste processo, coadunando com os fundamentos teóricos que foram salientados ao longo deste trabalho. Para tal estudo, a base teórica é pautada na vertente histórico-cultural, na teoria da enunciação de Bakhtin, bem como em teorias atuais sobre gêneros do discurso e escrita. Justifica-se essa base teórica em virtude do foco da pesquisa: o papel do professor-mediador na busca da compreensão dos processos de linguagem em seu contexto social, nas relações reais em sala de aula, e na apropriação da escrita, como um bem cultural a ser apropriado pelas crianças, na ampliação...