Panorama da equinocultura no Rio Grande do Sul : evolução de 2010 a 2016

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Richter, Gabriela
Orientador(a): Garbade, Petra
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
EIA
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/172296
Resumo: A equinocultura é uma atividade de grande importância no Brasil, e no Rio Grande do Sul (RS) se soma sua relevância cultural, no trabalho, esporte e no lazer. A partir disso, este trabalho tem o objetivo de dimensionar e caracterizar a atividade da equinocultura no RS, a partir de dados cedidos pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Irrigação, do período de 2010 a 2016. O rebanho equino gaúcho é composto por em torno de 90% de animais com mais de 6 meses de idade, e por aproximadamente 60% de fêmeas. Houve um crescimento de 105.572 animais no período, com um rebanho de 360.257 cavalos em 2010 e de 465.829 em 2016. Quarenta por cento dos equinos estão concentrados na mesorregião sudoeste, que é responsável também pelo maior número de nascimentos anuais. Vem ocorrendo uma queda no número de nascimentos no RS desde 2013, mas, ao mesmo tempo, um aumento expressivo no número de eventos equestres, especialmente os de esporte, assim como no trânsito de cavalos com essa finalidade. No referido período, observou-se um aumento no número de doenças notificadas ao Serviço Veterinário Oficial, especialmente os casos de anemia infecciosa equina e mormo. O aumento no número de eventos, trânsito e doenças notificadas está diretamente relacionado com a maior fiscalização e obrigatoriedade de apresentação de exames negativos para transporte. Diante dos dados analisados, conclui-se que há um crescimento no número de equinos e na circulação dos mesmos dentro do Estado, que a equinocultura é uma atividade importante no RS e que o fluxo de informações sobre a atividade é díficil.