Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Liberalesso, Andréia Maria |
Orientador(a): |
Oliveira, Letícia de |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/197796
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Resumo: |
As Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC) têm recebido ênfase no meio científico por serem plantas diferenciadas, apresentando potencial na diversificação e nutrição da alimentação humana, na medicina, na economia, na sustentabilidade e na biodiversidade de culturas. O consumo de dietas saudáveis e sustentáveis vem ganhando cada vez mais adeptos no Brasil e no mundo. Embora as PANC sejam um campo incipiente de pesquisa e consumo, contribuem com uma alimentação mais equilibrada e diversificada no ponto de vista nutricional, além de cooperar com o equilíbrio dos serviços ecossistêmicos. Nesse sentido, questiona-se qual o panorama atual das PANC no Brasil? Elas podem ser consideradas como alimento do futuro? Para obter essa resposta, foram desenvolvidos dois artigos para atender os seguintes objetivos. O Artigo I buscou identificar o enfoque acadêmico e científico sobre as Plantas Alimentícias Não Convencionais na produção científica disponibilizada na base de dados Elsevier's Scopus. O Artigo II teve como objetivo identificar e apresentar as ondas das Plantas Alimentícias Não Convencionais no Brasil e expor o contexto das PANC no Brasil. Os resultados encontrados no primeiro artigo apresentam que os anos de 2014 e 2015 tiveram o maior número de publicações. Itália, Japão e Turquia são os países que mais possuem publicações relacionadas ao tema. Já as áreas que apresentam os maiores números de pesquisas são a ciência ambiental, a agricultura, as ciências biológicas e a medicina, evidenciando a sua multidisciplinaridade. Entre os enfoques encontrados nos artigos, tem-se a identificação de propriedades nutricionais e nutracêuticas, a identidade cultural, a identificação e o consumo com maior relevância. Já no segundo artigo, os resultados mostram que, em ambas as análises de frequência e de correspondência, o tema Difusão esteve mais presente nas publicações, com 339 publicações no Grau de Importância (GI) 1. Assim, os dados evidenciam que o Brasil está incipiente tanto na pesquisa e desenvolvimento, quanto no uso de PANC, ou seja, encontra-se na primeira onda quando se consideram aspectos de consumo e qualidade, comercialização e marketing e inovação. Além disso, ressalta-se que o tema é discutido de forma mais significativa na literatura cinzenta, ou seja, não acadêmica. Conclui-se que a publicação de estudos científicos e não científicos vem crescendo acerca do tema PANC no Brasil, consequentemente tornando as mesmas mais conhecidas pela população, por suas qualidades nutricionais, gerando assim um aumento na necessidade de produção e consumo. |