Comercialização de plantas alimentícias em São Gabriel da Cachoeira-Amazonas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Trivellato, Cauê [UNESP]
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Estadual Paulista (Unesp)
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://hdl.handle.net/11449/191522
Resumo: A região do Alto Rio Negro é caracterizada pela alta concentração de etnias indígenas. Em um dos municípios do Alto Rio Negro, denominado São Gabriel da Cachoeira há uma sede municipal, no qual diversos estabelecimentos comercializam plantas alimentícias cultivadas e/ou extraídas pelos indígenas locais, com ampla diversidade biológica e cultural, praticamente não explorado pela ciência. Desta forma, este trabalho teve como objetivo pesquisar a diversidade de plantas alimentícias comercializadas na sede urbana do município, em feiras livres, pequenos, médios e grandes mercados. Foram identificadas ao todo 94 espécies de plantas alimentícias, pertencentes a 37 famílias botânicas, sendo as mais citadas a família Solanaceae e Arecaceae. A maior parte das plantas comercializadas no município são frutas, que por sua vez, são consumidas principalmente in natura. Na feira livre há predominância da comercialização de produtos locais, que são comercializados tanto por agricultores/coletores como por revendedores. O centro de origem provável da maior parte das plantas comercializadas na feira é a América do Sul. Os mercados comercializam principalmente plantas oriundas de outras localidades. Os comerciantes de mercados são todos revendedores. O centro de origem provável das espécies comercializadas nos mercados é principalmente a Ásia. No município de São Gabriel da Cachoeira-AM, Alto Rio Negro há diversas redes curtas de comércio local, gerando e agregando valor à cultura local. Assim como, há redes longas de distribuição que podem ser um contrapeso no que diz respeito à segurança alimentar dos povos indígenas do Alto Rio Negro.