Avaliação da farmacocinética do mazindol em plasma, fluido oral e urina e validação de metodologias analíticas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Oliveira, Marcella Herbstrith de
Orientador(a): Froehlich, Pedro Eduardo
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/233481
Resumo: Segundo a International Narcotics Control Board (INCB), o consumo medicamentos estimulantes anorexígenos nas Américas é o maior do mundo. Embora a quantidade de substâncias anorexígenas estimulantes consumida no Brasil tenha diminuído, altos níveis dessas substâncias ainda são consumidos nos Estados Unidos e na Argentina. Com o objetivo de manter o estado de alerta por longos períodos, motoristas profissionais utilizam essas substâncias, representando um grande risco da ocorrência de acidentes, tornando fundamental o monitoramento dessas substâncias para a prevenção de acidentes. O mazindol é um fármaco quimicamente não relacionado às anfetaminas, porém também possui característica anorexígena e estimulante do SNC e assim como a anfepramona e o femproporex foram recentemente retirados do mercado brasileiro com o argumento de não fornecer segurança quando utilizadas por longo período. Entretanto, mesmo com sua comercialização suspensa, pode ser obtido ilegalmente. Não há na literatura um método para a quantificação do fármaco em fluido oral, nem estudos de farmacocinética nesta matriz e também, não se sabe se sabe se há uma correlação entre os níveis do mazindol em plasma e em fluido oral. Face ao exposto, o presente estudo tem por objetivo geral desenvolver e validar técnicas cromatográficas sensíveis para a quantificação do mazindol em fluido oral, plasma e urina de voluntários, bem como avaliar sua farmacocinética e correlação entre os níveis plasmáticos e salivares do fármaco. Segundo as análises de caracterização da substância química de referência do mazindol (SQR) por espectroscopia nas regiões do infravermelho (IV) e do ultravioleta (UV), cromatografia líquida de alta eficiência (CLAE), e espectrometria de massas (EM), foi possível confirmar a identidade da amostra, permitindo o emprego da SQR para estudos posteriores. Metodologias para a determinação do mazindol em plasma, fluido oral e urina por cromatografia líquida acoplada à espectrometria de massas (CLAE/EM) foram desenvolvidas, validadas. Os métodos foram aplicados com sucesso na estimação do perfil farmacocinético do mazindol no fluido oral, plasma e urina de sete indivíduos do sexo masculino, após a administração de dose única de especialidade farmacêutica contendo 2 mg de mazindol.