Uma análise comparada das políticas de alimentação escolar na Bolívia, no Brasil e no Chile

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Bittencourt, Jaqueline Marcela Villafuerte
Orientador(a): Farenzena, Nalú
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/33672
Resumo: Os programas de alimentação escolar na América Latina são políticas sociais públicas cujos objetivos e benefícios são múltiplos. Essas ações foram adquirindo o formato intersetorial na medida em que atendem às preocupações com saúde, educação, bem–estar social e desenvolvimento econômico. Como políticas educacionais, tornaram–se visíveis instrumentos de garantia de equidade e oportunidades para os estudantes. Eles são avaliados como um certeiro modo de ampliar o espectro educacional, ao mesmo tempo em que colaboram com a saúde. Seja sustentando formas de prevenção de doenças ligadas à alimentação, como se verifica nos países desenvolvidos, ou como um suplemento de carências alimentares, modo como é visto nos países em desenvolvimento. Este trabalho de análise de política utilizou o método comparado e levantou semelhanças e diferenças entre a Bolívia, o Brasil e o Chile na formulação e implementação das suas políticas de alimentação escolar. Foram identificadas variáveis comparativas de corte qualitativo, empregadas na abordagem dos contextos histórico, econômico, social, cultural e político. Desse modo, o objetivo da tese é realizar um estudo comparado das políticas de alimentação escolar na Bolívia, no Brasil e no Chile, analisando contextos, referenciais, objetivos, estratégias e resultados obtidos no marco de mudanças paradigmáticas estabelecidas desde a sua idealização até os nossos dias. O primeiro momento paradigmático é aquele do incentivo, impulso e indução dos programas de alimentação pelos organismos internacionais, na metade do século XX. Esse momento foi denominado de germinação, no sentido botânico de brotar das sementes, de nascer, ou seja, do surgimento ou não das políticas. O segundo momento foi situado em torno do ano 2000, com a vigência das Metas para o Desenvolvimento do Milênio. Nesse momento, utiliza-se os frutos dos programas implementados e suas experiências servem de base para um novo momento de semear. Nesse movimento identificamos a diferença entre políticas para a luta contra a fome e, na sua evolução, políticas voltadas para alimentação.