Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Echenique, Joanna Vargas Zillig |
Orientador(a): |
Sonne, Luciana |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/264307
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Resumo: |
A ocorrência de doenças em populações de animais de vida livre atualmente é considerada uma importante ameaça a conservação dessas espécies, uma vez que mais de 60% das doenças infecciosas emergentes tem sua origem em patógenos de animais. Nesse sentido é consenso entre os pesquisadores, que o conhecimento da distribuição geográfica de diversos agentes é, ainda, insuficiente, necessitando de mais estudos. Não obstante, o desconhecimento da epidemiologia das doenças pode aumentar o risco da transmissão de enfermidades a novos hospedeiros (infecção por transbordamento ou spillover) com impactos sérios na saúde pública. As afecções do Sistema Nervosos Central (SNC) em animais silvestres podem ter diversas etiologias e as populações de vida livre podem servir de sentinela para doenças potencialmente zoonóticas. Dentre as etiologias estão doenças de origem parasitária, virais, bacterianas, degenerativas, traumáticas, neoplásicas e tóxicas. O principal acometimento do SNC em mamíferos silvestres é associado a causas traumáticas, principalmente os causados por atropelamentos. Em relação às encefalites de origem parasitária zoonóticas diagnosticadas no Brasil citam-se meningoencefalite eosinofílica por Angiostrongylus cantonensis em Didelphis albiventris (gambá-de-orelha-branca) e graxaim-do-mato (Cerdocyon thous). Já as doenças de origem viral citam-se principalmente os casos de meningoencefalite herpética em primatas não-humanos, raiva em animais silvestres e cinomose em graxains. Desordens isquêmicas e degenerativas são consideradas raras na medicina veterinária quando comparadas com seres humanos sendo que os acidentes vasculares cerebrais são descritos somente em cães, gatos e lhamas. O objetivo do presente estudo é descrever as principais desordens do sistema nervoso central em animais silvestres recebidos no Setor de Patologia Veterinária, assim como reportar um surto associado a Alphaherpesvirus tipo 1 em Bugios (Alouatta sp.), além de descrever os achados patológicos em um Acidente Vascular Cerebral (AVC) em urso de óculos cativo (Tremarcos ornatus). |