Epidemiologia e caracterização molecular de vírus imunossupressores em aves silvestres.

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Gamon, Thaís Helena Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/87/87131/tde-06122022-145031/
Resumo: No Brasil, pode ser encontrado uma alta variedade de espécies de aves, estando dentre os três países detentores da maior diversidade de aves do mundo. Apesar da grande maioria das espécies passarem todo o ciclo de vida em território Brasileiro, algumas vêm do Hemisfério Norte, do sul da América do Sul, ou de países a oeste do Brasil, passando apenas parte do ciclo de vida em nosso país. As aves silvestres são reservatórios para diversos vírus, somado ao agravante de viver em bandos e voar longas distâncias. Estas aves possuem alto potencial para disseminar vírus emergentes entre si, para outros animais e humanos. Alguns vírus possuem a capacidade de causar quadro de imunossupressão nas aves, agravando doenças e diminuindo a eficiência da resposta imunológica. O presente estudo tem por objetivo realizar a análise da presença de Adenovírus, Herpesvírus e Circovírus através de RT-PCR, em amostras de aves silvestres de diferentes regiões brasileiras, coletadas entre os anos de 2017 e 2019; realizar a caracterização molecular e a análise filogenética para demonstrar a importância das aves silvestres na epidemiologia de viroses imunossupressoras. Desta forma, foram analisadas 910 amostras de swab nasal, cloacal e ocular de aves silvestres provindas do Rio Grande do Norte (Reserva biológica de Atol das Rocas e Fernando de Noronha), Maranhão (Praia de Panaquatira), Foz do Iguaçu/ Paraná (Parque das Aves), Rio Grande do Sul (Parque Nacional do Espinilho) e em São Paulo (Parque do Ibirapuera). Destas, 16 amostras provindas do Rio Grande do Norte (Atol das Rocas) e 1 amostra de cardeal amarelo cativo do Rio Grande do Sul foram positivas para adenovírus e posteriormente sequenciadas.