Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Garcia, Geórgia de Macedo |
Orientador(a): |
Silva, Sergio Baptista da |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/200692
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Resumo: |
Esta pesquisa busca trazer as diferentes formas de estar, ensinar e aprender que navegam na UFRGS, a partir de uma etnografia junto a mulheres Kaingang estudantes desta Instituição, das abordagens da Antropologia da Educação, bem como a partir do conhecimento do povo Kaingang que está baseado nas noções duais de universo a partir das marcas Kamē e os Kanhru. O esforço etnográfico está em perceber uma educação que acontece: nas mudanças dos modos de participação; no aconselhamento entre regré (pessoas da mesma metade patrilinear); na relação com instituição de ensino (aqui, um ser da metade patrilinear kamē); no ir e vir das terras indígenas à cidade; na atuação no plano cosmológico e sociológico do kujá (xamã), um educador que é menos um guardião de fins e mais um catalizador de começos. Um educador que faz escola levando para fora, destravando a imaginação e mostrando a possibilidade de aprender com todos os seres. Com isso, aprofunda-se na categoria tãn e, portanto, na compreensão da humanidade e da potência que perpassa todos os seres do cosmos. |