O empresário local e a zona franca de Manaus : reprodução social e globalização econômica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Carvalho, Marcelo Bastos Seráfico de Assis
Orientador(a): Cattani, Antonio David
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/180569
Resumo: O foco da análise desta tese são as relações econômicas e políticas do empresário local com a Zona Franca de Manaus. O empresário local é entendido como o proprietário dos meios de produção que tem na cidade seu centro decisório, o que o diferencia de empresários nacionais e de executivos de empresas transnacionais. As relações econômicas são analisadas segundo as modalidades de localização desse empresário na economia da zona franca, compreendidas em termos das oportunidades diretas e indiretas de lucratividade criadas pelos incentivos fiscais característicos desse mecanismo de dinamização da economia. As relações políticas são consideradas a partir das posições coletivas que adota, particularmente no que diz respeito ao período pós-liberalização da economia nacional. A pesquisa se baseou em entrevistas realizadas com empresários tradicionais e modernos, com lideranças empresariais locais, consultores econômicos e técnicos governamentais, e em análise documental. As conclusões mostram que os empresários locais são economicamente dependentes da Zona Franca de Manaus e que essa dependência se traduz em termos da defesa do modelo. Isso se deve ao fato de que a manutenção da zona franca, a despeito dos impasses e ameaças postos para sua existência, assegura-lhes condições de lucratividade. Nesse sentido é que se pode dizer que o empresário local se subordina economicamente e acomoda politicamente à zona franca, e que isso lhe permite reproduzir-se socialmente.