Os mandarins amazonenses: as representações da intelectualidade local sobre Zona Franca de Manaus e globalização

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Silva, Ricardo Lima da
Outros Autores: http://lattes.cnpq.br/3451824368712754
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Amazonas
Instituto de Ciências Humanas e Letras
Brasil
UFAM
Programa de Pós-Graduação em Sociologia
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ufam.edu.br/handle/tede/3911
Resumo: Este trabalho tem como objetivo analisar as representações da intelectualidade amazonense a respeito do fenômeno da Zona Franca de Manaus, hoje Polo industrial de Manaus, e sua relação com a globalização. O estudo toma a ZFM enquanto um fruto da historicidade do capitalismo e enxerga os intelectuais enquanto um grupo que propicia a autoconsciência da sociedade, refletindo sobre as questões mais urgentes de seu tempo e que se distingue de outros segmentos sociais pela sua formação acadêmica. Foram escolhidos dez intelectuais provindos de diferentes áreas de atuação: politica, universidade e jornalismo que são, ou foram, envolvidos com o tema da Zona Franca de Manaus. A metodologia foi de caráter qualitativo e consistiu em entrevistas indiretas com o auxilio do gravador e na leitura das obras dos entrevistados. Desta forma, procura-se compreender como os diferentes grupos de intelectuais, compreendidos como um estrato desvinculado, enxergam a ZFM e como o processo de globalização afeta a realidade amazônica. A pesquisa procura mostrar como os processos recentes de globalização e mundialização influenciam as formas de pensar e problematizar a sociedade. As conclusões a que chegou a pesquisa é de que as representações sociais da elite intelectual local são determinadas não apenas por demandas locais e nacionais, mas também por demandas globais.