Itaú social?! implicações do programa melhoria da educação para a gestão democrática da formação continuada de profissionais da educação infantil em Parauapebas-PA (2015-2023)

• Ano de defesa: 2024
• Autor(a) principal: Santos, Gwerson Gley dos
• Orientador(a): Flores, Maria Luiza Rodrigues
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Educação infantil; Formação continuada; Gestão democrática
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/278996

O trabalho em tela trata-se de Relatório de pesquisa de mestrado acadêmico iniciada em janeiro de 2022, vinculada à Linha de Pesquisa “Políticas e Gestão de Processos Educacionais” do Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (PPGEdu/UFRGS), sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Maria Luiza Rodrigues Flores. O objetivo geral da pesquisa foi analisar as implicações da implementação do Programa Melhoria da Educação (Itaú Social) para a gestão das ações de formação continuada de profissionais da Educação Infantil na Rede Municipal de Ensino de Parauapebas, Pará (RMEP-PA) no período entre 2021 e 2023. O período de coleta, tratamento, sistematização e análise de dados se deu até maio de 2024. Inspirada no materialismo-histórico-dialético, a pesquisa teve caráter explicativo com base na abordagem qualitativa, cujos meios de investigação foram: a pesquisa bibliográfica, de tipo estado da questão e pesquisa documental. Quanto aos procedimentos de pesquisa, adotamos o recurso à entrevista semiestruturada para os grupos de (ex)gestoras/es da Semed e de controle social (COMEPA, FMPEP e Sintepp), e para o grupo de sujeitos da pesquisa de profissionais da educação infantil foram aplicados questionários eletrônicos por meio do software livre LimeSurvey. A hipótese inicial da pesquisa foi parcialmente comprovada, na medida em que a implementação do Programa Melhoria da Educação não se apresentou como uma experiência estranha à trajetória histórica de adesão subordinada da Semed à “pacotes prontos” de projetos e programas de Aparelhos Privados de Hegemonia empresariais (APHe), que por suas naturezas e em razão dos interesses político ideológicos que os dirigem, negam a gestão democrática como fundamento de sua existência, em prejuízo à democratização da educação e da sociedade como projeto societário que promova o direito como experiência humana concreta, oriunda de ampla e contínua participação autocrítica de seus sujeitos.