Saúde mental, ajustamento conjugal, percepção de suporte familiar e suas associações com o desenvolvimento de crianças no pós-adoção

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Santos, Ana Patrícia Heidrich dos
Orientador(a): Bandeira, Denise Ruschel
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/274599
Resumo: A adoção é um tema complexo que sofreu modificações ao longo dos anos, especialmente com a criação da Lei 12010 de 2009, que passou a priorizar o melhor interesse da criança assim como melhor definiu critérios dos pretendentes à adoção. O presente estudo objetivou verificar se o desenvolvimento pessoal-social, de linguagem, motor fino e motor amplo de crianças que viveram em acolhimento institucional se modifica ao longo de seis meses de convívio com a família adotiva e suas relações e associações com problemas de saúde mental, ajustamento conjugal, percepção de suporte familiar e escolaridade parental. No presente estudo participaram 13 crianças, sendo oito (61,53%) do sexo masculino. A coleta de dados aconteceu em duas fases: 1) no primeiro mês após a colocação da criança na família adotiva e 2) seis meses após a aplicação da primeira etapa. Nas duas fases foram aplicados questionários sociodemográficos e de desenvolvimento da criança, instrumentos para avaliação da saúde mental, ajustamento conjugal e percepção de suporte familiar com os pais e o Denver-II com a criança. Os dados foram analisados de forma descritiva utilizando o software Statistical Package for the Social Sciences (SPSS). Foram também realizadas Análises de Redes com os dados provenientes da segunda fase do estudo. Dentre os resultados no Denver Global e nas dimensões avaliadas pelo instrumento, pode-se constatar que as crianças, em sua maioria, mantiveram ou evoluíram sua classificação. Quanto à análise de redes, a escolaridade e a percepção materna quanto ao suporte familiar foram as variáveis com maiores índices de força ou centralidade do nó, isto é, as variáveis que estabeleceram associações mais fortes na rede. Conclui-se que características maternas tiveram maior potencial de impacto nas redes, sendo que a escolaridade foi um fator decisivo no desenvolvimento das crianças adotadas.