Experiências memoriais na ficção de Erico Verissimo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Brizotto, Bruno
Orientador(a): Bordini, Maria da Glória
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/202471
Resumo: Esta tese examina o papel desempenhado pela memória na ficção do escritor brasileiro Erico Verissimo (1905-1975). Para tanto, selecionamos como textos literários de estudo quatro contos – “As mãos de meu filho” (1942), “Sonata” (1958), “Os devaneios do general” (1942) e “A ponte” (1958)”, uma novela – Noite (1954), e um romance – O prisioneiro (1967). Tomadas em conjunto, tais narrativas caracterizam-se como “ficções de memória” (NEUMANN, 2008), uma vez que possibilitam investigar a recordação de episódios pretéritos por meio da análise da forma como os protagonistas realizam a imersão em relação aos seus próprios passados, em seus diferentes contextos, por meio de experiências que transformaram suas vidas, tanto no plano pessoal quanto no coletivo, e como, no processo, (re)constroem suas identidades. O apoio teórico necessário para que possamos atingir tal objetivo procede de autores que examinam a questão da memória a partir de diferentes pontos de vista: Henri Bergson (1999, 2006), Maurice Halbwachs (1990), Michael Pollak (1989, 1992), David Lowenthal (1998), Joël Candau (2013, 2014) e Paul Ricoeur (2007). Ao final, temos um considerável mosaico de experiências memoriais, as quais auxiliam em uma maior compreensão do fenômeno mnemônico tendo como alvo a ficção de Erico Verissimo.