Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Minchillo, Carlos Alberto Cortez |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8149/tde-14082013-095744/
|
Resumo: |
Este trabalho destaca um conjunto de três romances de Erico Verissimo cujos enredos estão ambientados total ou parcialmente fora do Brasil. Escritos num intervalo de vinte e sete anos, Saga (1940), O senhor embaixador (1965) e O prisioneiro (1967) vinculam-se a uma atitude cosmopolita que cedo se manifestou na carreira do escritor gaúcho, assinalando significativo afastamento do projeto nacionalista hegemônico no modernismo literário no Brasil. Essa abertura cosmopolita de Erico Verissimo, sua atuação como editor, seu engajamento na esfera pública como intelectual e certas circunstâncias históricas lhe permitiram inserir-se nas malhas das relações culturais interamericanas a partir do período da II Guerra Mundial. Essa posição privilegiada, convertida em \"poder simbólico\", promoveu a tradução de algumas de suas obras para o inglês e abriu espaço para que assumisse um papel proeminente como \"tradutor e intérprete cultural\" entre Brasil, Estados Unidos e, em alguma medida, América Hispânica. Na confluência entre história intelectual, estudo da recepção crítica e análise e interpretação literárias, busco estabelecer relações entre o percurso internacional especificamente norte-americano do escritor, as transformações temáticas, formais e ideológicas desses três romances \"estrangeiros\" e a trajetória da recepção crítica de tais textos, discutindo as transformações que o cosmopolitismo e o humanismo de Erico Verissimo sofreram ao longo de três décadas de intensa atividade artística e intelectual. |