Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Ausquia Junior, Paulo Fernando Parada |
Orientador(a): |
Braga, Reginaldo Gil |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/179399
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Resumo: |
O presente trabalho objetivou, de um lado: reconstituir as trajetórias individuais e coletivas de músicos da noite de Porto Alegre, foram eles: Ari Fernando, Cigano Durque Costa, Luiza Hellena, Jô de Sousa, Gilberto [Pedro] Lara, Sabiá Juvêncio Rodrigues, Paulo Jorge Linier, Eneida Martins, Fabrício Rodrigues, Norminha Duval, Ziláh Machado, Zé Carlos Silveira, Zé da Terreira e outros; de outro lado, através do trabalho de campo realizado entre 2016 e 2017, etnografar o cotidiano dos colaboradores da pesquisa, indivíduos que têm em comum a idade acima de 60 anos, que frequentam o Sindicato dos Músicos do Rio Grande do Sul, a Casa do Artista Rio-Grandense, bares, etc. Através de uma etnomusicologia da memória, busquei compreender os motivos pelos quais alguns músicos são lembrados e outros estão esquecidos socialmente. Ao longo da pesquisa, observei que suas atividades profissionais, iniciadas entre os anos 1950 e 1970, nos circos, cabarés e casas noturnas, têm em comum as relações trabalhistas em condições de subalternidade. Percebi, também, que o esquecimento social que pesa sobre suas carreiras musicais está ligado aos prejuízos sociais causados pelas condições socioeconômicas desfavoráveis, pelo racismo, pela opressão masculina sobre as mulheres e pela velhice. |