Avaliação do comportamento do ângulo de fase e da dinamometria manual em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca : estudo de coorte prospectivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Silva, Taís Kereski da
Orientador(a): Vieira, Silvia Regina Rios
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/148173
Resumo: Introdução: O ângulo de fase (AF), derivado da análise de bioimpedância elétrica (BIA), tem sido interpretado como indicador de integridade da membrana celular; e a dinamometria manual têm sido usados como indicadores de prognóstico em algumas situações clínicas. Objetivos: avaliar o comportamento do AF e da dinamometria manual em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca e associá-los com EuroSCORE e desfechos clínicos. Métodos: Estudo de coorte prospectivo com 50 pacientes submetidos à cirurgia cardíaca, com idade ≥18 anos, entre janeiro de 2015 e outubro de 2015. O AF e a dinamometria manual foram aferidos em três momentos: pré-operatório, pré-alta hospitalar e três meses após à cirurgia. Também foram coletadas as seguintes variáveis: tempo de circulação extracorpórea (CEC), isquemia, ventilação mecânica (VM), tempo de internação na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e tempo de internação hospitalar após à cirurgia e foi calculado o EuroSCORE. Resultados: Os pacientes foram de predominância do sexo masculino 32 (64%) com idade média de 62,8 ± 10,2 anos, tempo de estadia na UTI de 3 dias (2 – 23), tempo de internação pré-operatória de 7 (5 – 61) dias e EuroSCORE 4 (0 – 10) dias. Houve redução do AF, com diferença entre o período pré-operatório e os dois momentos de avaliação no pós-operatório (p<0,001). Quando a dinamometria manual foi avaliada ao longo do tempo foi observada uma redução entre o préoperatório e a pré-alta hospitalar (p<0,001) e recuperação dessa nos três meses após à cirurgia (p<0,001). A VM e o EuroSCORE tiveram correlação inversa com o AF e a dinamometria manual nos três momentos. A correlação do AF no período pré-operatório do EuroScore p=0,007 e o segundo e o terceiro momento p<0,001, e para os três momentos da VM (p<0,001), respectivamente. Já a correlação da dinamometria manual no primeiro e no segundo momento com o EuroSCORE e a VM p <0,001 e no terceiro momento p=0,010 e p=0,018, respectivamente. Conclusões: O AF e a dinamometria manual parecem estar associados ao tempo de VM, tempo de internação na UTI e tempo de internação no pós-operatório em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca.