Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Silva, Tiago Holzmann da |
Orientador(a): |
Rovati, João Farias |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/181373
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Resumo: |
A falta de qualidade das obras públicas no Brasil povoa os noticiários diários. Os exemplos são abundantes, atribuídos a contratos mal elaborados, falhas graves nos projetos ou mesmo à ausência desses, licitações frustradas, obras interrompidas e superfaturadas, desvios de recursos e corrupção. Tentar compreender melhor essa situação é a motivação desta dissertação, que discorre sobre a contratação pública de projetos de edificações e, para isso, estuda o projeto e sua encomenda. A licitação é um procedimento obrigatório para a celebração de qualquer contrato público. Entre outros requisitos, a lei de licitações exige que a proposta seja a “mais vantajosa” para a administração, algo que tem levado à adoção indiscriminada do critério do “menor preço”, sendo incoerente com a doutrina jurídica e contrariando as pesquisas científicas, que consideram o projeto relevante para a qualidade final da obra. O problema de pesquisa questiona exatamente por que a Administração Pública tem contratado por menor preço um serviço que deveria ser contratado por critérios técnicos e de qualidade? O objetivo da dissertação é propor uma explicação para essa situação a partir de revisão bibliográfica, análise da legislação, realização de pesquisa documental com editais de licitação, aplicação de questionários de opinião com arquitetos e outros atores, além de entrevista direta com o autor da lei de licitações. Finalmente, o trabalho comprova a relevância do projeto, mas também desvenda sua irrelevância identificando que o menor preço não é o único problema e, mesmo que “todos” afirmem ser contra o menor preço, o povo segue pagando caro por projetos baratos. |