Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Martell, Gabriel Wolter |
Orientador(a): |
Ostermann, Fernanda |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/218445
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Resumo: |
Esta dissertação propõe-se a questionar o caráter democrático das ciências e da educação em ciências. Procura responder a questões como “são as ciências e a educação em ciências democráticas?” e “são as instituições educacionais democráticas?”. Trata-se de uma pesquisa teórica que, partindo das ideias do filósofo austríaco Paul Feyerabend, “o pior inimigo da ciência”, sustenta que nem as ciências e nem a educação em ciências são, de fato, democráticas. Afirmada tal evidência, sugere maneiras de viabilizar a democratização dessas estruturas, tanto por meio daquilo defendido pelo próprio Feyerabend quanto por aquilo afirmado por outras(os) pensadoras(es), sobretudo Ernesto Laclau, Chantal Mouffe e Boaventura de Sousa Santos. Destaca algumas limitações da democracia neoliberal hegemônica por meio da comparação dessa com outras práticas democráticas. A democracia republicana, a democracia procedimentalista, a democracia participativa e a democracia radical e plural são, assim, apresentadas e discutidas. Advoga, enfim, em favor da pluralidade, seja ela de tradições (culturas), de identidades ou de realidades, dada a inevitabilidade de conflitos. Afinal, o poder e a política são intrínsecos à democracia, como outrora ressaltado por Mouffe e Laclau. |