Os potenciais efeitos do treinamento resistido com restrição do fluxo sanguíneo sobre a força muscular, massa muscular e funcionalidade de pacientes com artropatias crônicas : uma revisão sistemática com meta-análise

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Santos, Leonardo Peterson dos
Orientador(a): Xavier, Ricardo Machado
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/217591
Resumo: Base teórica: A Osteoartrite (OA) e a artrite reumatoide (AR) são artropatias crônicas, cujas manifestações contribuem para a diminuição de força muscular, massa muscular e funcionalidade, para as quais o treinamento resistido de alta intensidade (TR-AI) é capaz de promover melhoras. Contudo, devido às manifestações clínicas, pacientes com artropatias crônicas podem apresentar intolerância às altas cargas estabelecidas pelo TR-AI. Assim, o treinamento resistido de baixa intensidade com restrição do fluxo sanguíneo (TBI-RFS) parece ser uma potencial ferramenta para reabilitação clínica. Objetivo: Avaliar os efeitos do treinamento resistido de baixa intensidade com restrição do fluxo sanguíneo sobre a força muscular, a massa muscular e a funcionalidade em pacientes com artropatias crônicas. Métodos: Uma revisão sistemática com meta-análise de ensaios clínicos publicados em inglês foi conduzida usando MEDLINE (via PubMed), Embase e Cochrane Library. A qualidade metodológica foi avaliada usando a escala Physiotherapy Evidence Database (PEDro) e o risco de viés foi avaliado pela risk of bias tool 2.0 (RoB 2.0). Diferença média (MD) ou diferença média padronizada (SMD) e intervalos de confiança de 95% (CI) foram agrupados usando um modelo de efeitos aleatórios. Para diferença estatística significativa foi considerado p <0,05. Resultado: Dos seis artigos incluídos, cinco analisaram pacientes com OA e um analisou pacientes com AR. O TBI-RFS foi semelhante ao TR-AI para força muscular (p=0,43), massa muscular (p=0,25) e funcionalidade, que foi avaliada por testes objetivos (p=0,21) e testes subjetivos (p=0,28). Ao comparar o TBI-RFS com o treinamento resistido de baixa intensidade sem restrição do fluxo sanguíneo (TBI), o TBI-RFS mostrou maiores efeitos para força muscular (p=0,01) e massa muscular (p=0,03), mas não para funcionalidade (p=0,58). A maioria dos artigos apresentou qualidade metodológica “boa” avaliada por escala de PEDro e um alto risco de viés foi encontrado entre os artigos. Conclusão: O treinamento resistido de baixa intensidade com restrição do fluxo sanguíneo parece ser uma potencial estratégia terapêutica capaz de melhorar a força muscular, a massa muscular e consequentemente a funcionalidade de pacientes com artropatias crônicas.