Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Quaresma, Thaíse Oliveira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/17/17138/tde-10082023-094622/
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Resumo: |
Introdução: Nas artropatias crônicas, diversos são os mecanismos de destruição articular. Nos últimos anos, estudos relataram a implicação do ligante do receptor do fator nuclear kappa B (RANKL) e da osteoprotegerina (OPG) no processo de ativação e diferenciação de osteoclastos, células fundamentais para ocorrência de erosão óssea. A razão RANKL/OPG é aumentada no soro de pacientes com neoplasia e doença óssea lítica, assim como na artrite reumatoide (AR). Objetivos: Dosar e comparar a concentração de OPG e RANKL no líquido sinovial (LS) de pacientes com AR, espondiloartrites (EpA) e osteoartrite (OA). Métodos: Estudo observacional e transversal com 83 pacientes, sendo 33 com AR, 32 com EpA e 18 com OA, seguidos regularmente nos ambulatórios da Disciplina de Reumatologia do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto- USP. Todos tiveram indicação de artrocentese pelos médicos assistentes, momento em que o LS foi coletado, e foram avaliados quanto a variáveis demográficas e medicações em uso. A atividade de doença foi avaliada nos indivíduos com AR e EpA. A quantificação de OPG e RANKL no LS foi realizada através de ELISA e os resultados, testados para correlação com parâmetros clínicos, laboratoriais e presença de cistos ou erosões em radiografias. Resultados: Não encontramos diferença com significância estatística na dosagem de RANKL e OPG entre os grupos. Pacientes com AR apresentaram correlação positiva de celularidade no LS com RANKL (r=0,59; p<0,05) e razão RANKL/OPG (r=0,55; p<0,05). Pacientes com OA apresentaram correlação forte de proteína C-reativa (PCR) com RANKL/OPG (r=0,82; p<0,05). Não houve correlação entre as dosagens de OPG e RANKL com provas de atividade inflamatória ou índice de atividade de doença, nos pacientes com AR ou EpA. Conclusão: Nesse grupo de pacientes, foi observada correlação da razão RANKL/OPG com celularidade do LS em AR e PCR sérica em pacientes com OA. Os níveis de RANKL, OPG e razão RANKL/OPG não foram capazes de diferenciar os três grupos de indivíduos com artropatia crônica estudados. |