Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2022 |
Autor(a) principal: |
Rasia, Fabiana Briato |
Orientador(a): |
Lamers, Marcelo Lazzaron |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/252374
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Resumo: |
Achyrocline satureioides (Lam.) DC, popularmente conhecida como “marcela” ou “macela” é amplamente utilizada na medicina popular pelas propriedades digestiva, eupéptica, antidiarreica, anti séptica, anti-inflamatória, para problemas respiratórios e infecções virais. No final de 2019 um novo surto de infecção respiratória aguda grave foi identificado na cidade de Wuhan, na China, espalhando-se rapidamente pelo mundo devido a fácil transmissibilidade, os sintomas podem variar de leves, moderados a graves e incluem febre, tosse, mialgia ou fadiga e, entre outros. Nos casos graves, os pacientes podem apresentar pneumonia, síndrome do desconforto respiratório agudo (SDRA), choque séptico, manifestações cardiovasculares, falência renal e de outros órgãos e evoluir para óbito. O vírus causador foi denominado SARS-CoV-2 e a doença Coronavirus disease 2019 (COVID-19). Nossos objetivos nesta dissertação são avaliar o perfil dos participantes do ensaio clínico aberto randomizado com infusão de inflorescências de Achyrocline satureioides (Lam.) DC e determinar fatores que impactaram na adesão ao estudo. Os participantes do ECR foram recrutados na Unidade Municipal de Triagem (UMT) de Infecções Respiratórias e Suspeita de COVID-19 do município de Igrejinha/RS. Foi realizada a primeira coleta de saliva, “swab” orofaríngeo e sangue, os participantes receberam a intervenção (tomar o respectivo chá duas vezes ao dia por 14 dias) conforme uma lista de randomização. Foram considerados os participantes que aderiram ao ECR aqueles que retornaram para a segunda coleta (recoleta). Foram incluídos 125 pacientes com sintomas de infecção respiratória e suspeita de COVID-19 e, conforme a randomização, 67 pacientes (53,6%) foram incluídos no grupo controle e receberam frutos os secos de maçã (Malus domestica Bork), enquanto 58 pacientes (46,4%), fizeram parte do grupo experimental e receberam as inflorescências de “marcela” ou “macela” (Achyrocline satureioides (Lam.) DC). Após o resultado do teste de RT-PCR para detecção de SARS-CoV-2, 33 pacientes (26,4%) foram alocados em grupo RT-PCR positivo e 92 pacientes (73,6%) no grupo negativo para COVID-19. Foram consideradas diferentes variáveis, idade, sexo, etnia, nível de instrução, renda familiar, tabagismo, comorbidade, alergias e uso de medicamentos contínuos em função da adesão ao ECR. Na análise estatística encontramos diferenças estatisticamente significativas na variável idade (P=0,0013) e a adesão foi maior pelos participantes mais velhos, na variável comorbidades (P=0,0107) em que a adesão foi maior pelos pacientes com alguma comorbidade e, na variável uso de medicamentos contínuos (P=0,0492) que a adesão foi maior pelos pacientes que fazem uso de medicamentos contínuos e, podemos inferir que essas variáveis tendem a ser preditoras de adesão ao ECR. |