Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Poglia, Mário Eugênio Saretta |
Orientador(a): |
Rohden, Fabiola |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/130017
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Resumo: |
A elaboração desta dissertação se constituiu na tentativa de pensar uma terceira margem no hospital psiquiátrico através de uma etnografia que enfrenta problemas que estão na base da própria consolidação da disciplina antropológica e dos pressupostos filosóficos que a constituíram. Analisa-se se aqueles que estão no hospital psiquiátrico na situação de pacientes seriam diferentes demais para que a disciplina que se propõe pensar a diferença possa levá-los a sério como objeto e, simultaneamente, sujeitos de pesquisa. A descrição etnográfica visa abranger a multiplicidade subjetiva produzida por internados a partir de uma Oficina de Criatividade e os efeitos ontológicos produzidos por maiorias morais que reivindicam um acesso privilegiado à realidade e ao bom juízo. Atento a processos subjetivos inusitados potencialmente capazes de problematizar os modelos dominantes de codificação, os quais poderiam ser desconsiderados em nome da autoridade de saberes especializados no campo da saúde mental, o efeito etnográfico multiplica o tecido político ao evidenciar processos de singularização por parte de usuários e moradores de um hospital-que-foi-hospício. |