Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Schmitt, Beatriz Dittrich |
Orientador(a): |
Mazo, Janice Zarpellon |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/202245
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Resumo: |
O tema central é sobre a percepção de atletas, treinadores e dirigentes esportivos paralímpicos sobre o esporte paralímpico brasileiro. O problema da pesquisa é: que percepções sobre o esporte paralímpico brasileiro são compostas por atletas, treinadores e dirigentes paralímpicos? Trata-se de uma pesquisa qualitativa desenvolvida por meio de consulta à entrevistas transcritas (documentos orais) e também a partir da produção de entrevistas (fontes orais). A tese foi estruturada na forma de três estudos. O estudo I busca compreender as percepções sobre o esporte paralímpico a partir dos documentos orais dos atletas paralímpicos. As principais conclusões do Estudo I incluem o recebimento de incentivos financeiros condicionados ao bom desempenho esportivo e a falta de investimento financeiro contribui para o abandono do esporte. No que diz respeito ao reconhecimento social, o reconhecimento da sociedade, da mídia e de pessoas com deficiência é enfatizado pelos atletas paralímpicos. O estudo II investigou as percepções dos treinadores paralímpicos sobre o esporte paralímpico brasileiro. As principais conclusões do Estudo II foram a formação de treinadores e o reconhecimento social, financeiro e esportivo se sobrepõe. Nessa lógica, o esporte paralímpico é considerado de alto desempenho e profissional, embora não seja uma realidade para todas as modalidades ou treinadores. Existem diferentes elementos que refletem na profissionalização do esporte. Parece que as conquistas esportivas e a participação nos Jogos Paralímpicos aumentam o reconhecimento social, financeiro e esportivo. Quando os apoios sociais são restritos, dificultam ainda mais o desempenho dos treinadores. Os treinadores acham difícil encontrar locais de treinamento e escassez de material didático para ajudá-los. E o Estudo III, investigou as percepções dos dirigentes esportivos a respeito do esporte paralímpico brasileiro. As principais percepçes identificadas no Estudo III foram a gestão do esporte paralímpico como profissional, embora possa haver diferenças entre profissionalismo e amadorismo de uma modalidade esportiva para outra; e, além disso aborda sobre o financiamento esportivo necessário para a gestão e o desenvolvimento do esporte paralímpico brasileiro. Essas percepções identificadas variam de acordo com as instituições. Finalmente, apresentamos os pensamentos finais da tese. Todos esses achados não são suscetíveis de 11 generalizações, consistem em percepções de indivíduos e grupos sociais que têm suas particularidades. Os treinadores e os dirigentes esportivos paralímpicos lidam com atores sociais engajados em distintas modalidades paralímpicas, com diferentes trajetórias de vida pessoal e profissional, participaram de diferentes edições dos Jogos Paralímpicos e estão ligados a diferentes instituições esportivas. Acredita-se que o testemunho desses atores sociais possa contribuir de maneira relevante para a produção de conhecimento na área. |