Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Cavedini Bisneto, Alexandre |
Orientador(a): |
Balbinotti, Carlos Adelar Abaide |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/222921
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Resumo: |
O presente estudo traz a percepção dos quatro treinadores de alto rendimento de atletismo paralímpico do Rio Grande do Sul (RS), que disputaram a competição do Circuito Loterias Caixa, edição de 2019, organizada pelo Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB). A dissertação é um estudo de caráter qualitativo/descritivo, com uma entrevista semiestruturada de natureza exploratória, em uma abordagem sociocultural na técnica para coleta de dados. Procura responder, através da fala dos entrevistados, as questões norteadoras do estudo: Qual a situação atual da modalidade? Que suporte é oferecido ao atleta? Quais as projeções futuras da modalidade? Foi feita a análise do conteúdo em cima das respostas dos treinadores, e verificado que o desenvolvimento da modalidade no estado deve melhorar muito. O poder público deve atuar de forma participativa no fomento do esporte, com um maior número de competições para um maior envolvimento tanto dos profissionais quanto dos clubes e atletas. Isso aumentaria a visibilidade não só do atletismo paralímpico, mas também do esporte paralímpico. Também foi verificado que o suporte ao atleta no RS, de acordo com os entrevistados, deixa muito a desejar e está longe do modelo verificado na literatura, pois ainda é tratado de forma amadora. Mas tudo isso é reflexo de toda a estrutura, já que, sem investimento, os treinadores e os demais profissionais acabam em sua maioria sendo voluntários, ficando difícil de vislumbrar uma situação diferente. Verificou-se que o esporte paralímpico ainda depende muito do Estado (poder público), pois, além de ser “algo novo”, não temos a cultura de contratação por clubes e empresas como patrocinadores, ficando o atleta dependente de programas governamentais, como o Bolsa Atleta. Os treinadores depositam esperanças em uma possível intervenção pública para um desenvolvimento efetivo da modalidade e acreditam muito em seus esforços, mesmo que às vezes isolados, para um maior fomento do atletismo paralímpico no RS. Acredita-se que o estudo possa contribuir para um diagnóstico da modalidade no estado no que diz respeito ao alto rendimento, para um melhor entendimento da modalidade atual e para a criação de uma perspectiva do que podemos fazer e melhorar no futuro (como incentivar novas produções na área e ampliar e democratizar o conhecimento para os atletas, treinadores, clubes, associações, profissionais de educação física e sociedade). As dificuldades e limitações encontradas para a realização da pesquisa foram poucos materiais e pesquisas relativas ao atletismo paralímpico, suporte e estrutura da modalidade. |