Avaliação nutricional subjetiva global : aplicabilidade em crianças e adolescentes com neoplasia maligna

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Nemetz, Kellen Benites
Orientador(a): Gregianin, Lauro José
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/213410
Resumo: Introdução: Os métodos atuais de avaliação nutricional de crianças e adolescentes são baseados somente em parâmetros objetivos. Desde 2007, vem sendo proposto um novo instrumento que contempla dados subjetivos, tais como: consumo alimentar, sintomas gastrointestinais, capacidade funcional, estresse metabólico da doença, permitindo avaliar também perda de gordura subcutânea, de massa muscular e presença de edemas. O objetivo deste estudo foi investigar a aplicabilidade do instrumento Avaliação Nutricional Subjetiva Global (ANSG) para avaliar o estado nutricional de pacientes oncológicos pediátricos. Métodos: Estudo multicêntrico de coorte observacional com pacientes de 0 a 18 anos diagnósticados com neoplasia maligna entre dezembro de 2016 e dezembro de 2018. Os participantes foram avaliados ao diagnóstico de neoplasia maligna (AV1) e ao terceiro mês de tratamento (AV2). Dados objetivos foram coletados e o instrumento ANSG foi aplicado. A correlação entre os métodos foi realizada pelo teste de Kendall. Resultados: Foram avaliados 216 pacientes ao diagnóstico e 172 ao terceiro mês de tratamento. A maioria dos pacientes encontrava-se bem nutridos nos dois momentos da avaliação. Na AV1, 7% dos pacientes foram identificados com algum grau de desnutrição conforme indicadores objetivos e 35,7% de acordo com o ANSG. Observamos uma correlação significativa entre ANSG com os indicadores nutricionais, (r Kendall variando entre 0.3 – 0.4 e p= <0,002), sendo portanto eficiente na avaliação do estado nutricional. Não houve diferença significativa entre o tempo médio para responder a ANSG com a idade e grau de instrução dos cuidadores. Conclusão: A ANSG demonstrou ser aplicavél para a avaliação do estado nutricional de lactentes, crianças e adolescentes com diagnóstico de neoplasia maligna, além de ser eficaz no rastreamento da desnutrição quando comparado aos dados da avaliação nutricional objetiva.