Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Miranda, Vanessa Souza Gigoski de |
Orientador(a): |
Fischer, Gilberto Bueno |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/196854
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Resumo: |
As alterações de deglutição, chamadas Disfagia, são identificadas nos pacientes com traqueostomia, devido às alterações funcionais e mecânicas que podem estar presentes nesses indivíduos. A válvula de fala é um dispositivo utilizado na reabilitação fonoaudiológica dos pacientes traqueostomizados, e tem benefícios para a deglutição, já identificada em estudos com adultos. Porém, em crianças, ainda são poucos os estudos científicos que identificam os benefícios para a deglutição, e nenhum deles, compara o uso de válvula de fala com pacientes traqueostomizados sem o uso do dispositivo. A presente dissertação tem como objetivos de explicar aos fonoaudiólogos como fazer revisão sistemática e da importância de revisões sistemáticas de qualidade na área, orientando os fonoaudiólogos na protocolação, elaboração e metanálise. Também, como objetivo, identificar os benefícios sobre deglutição em crianças traqueostomizadas com uso de válvula de fala, quando comparadas às crianças que não utilizam, através da realização de uma revisão sistemática. Nessa, foram identificados 9 estudos na literatura, sendo 3 com válvula de fala e 6 em crianças traqueostomizadas, que apresentassem o desfecho disfagia. Realizamos metanálises dos estudos que avaliaram deglutição de crianças traqueostomizadas, para os desfechos: disfagia, atraso no disparo do reflexo de deglutição, penetração e aspiração laringotraqueal. Foi observado que as crianças traqueostomizadas sem uso de válvula de fala, apresentam maiores percentuais de disfagia e alterações de deglutição, porém, sem haver uma população homogênea estudada. Para tanto, é necessário que se iniciem os estudos comparando o uso de válvula de fala e sem ela, em pacientes pediátricos, a fim de identificar os benefícios para a deglutição ou não. |