Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Moreira, Luiza Gehrke Ryff |
Orientador(a): |
Nina Simone Vilaverde Moura |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/76853
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Resumo: |
A degradação dos recursos naturais é uma realidade nos dias atuais e vem desencadeando problemas ambientais e sociais permanentes. Estudo geomorfológicos podem auxiliar na compreensão destes problemas ambientais pois trata da interação de mecanismos complexos que modificam a superfície do globo. O estudo de fragilidade ambiental natural, aguçado pelas ações antrópicas, facilita o entendimento dos processos ocorrentes e um planejamento territorial. O objetivo desta pesquisa é realizar uma análise da fragilidade ambiental do município de Cambará do Sul, localizado na região dos Campos de Cima da Serra, nordeste do Rio Grande do Sul. A metodologia utilizada é baseada em Ross (1994) que define fragilidade ambiental a partir dos conceitos de unidades Ecodinâmicas (Tricart, 1977), agrupadas em Unidades Ecodinâmicas Instáveis e Unidades Ecodinâmicas Estáveis, com estabelecimentos de graus de fragilidade, desde o muito fraco até o muito forte. O município possui como área 1208,65 km², segundo o IBGE, e está localizado na unidade morfoescultural do Planalto Meridional. As altitudes da área variam de 700 à 1238 metros, possuindo em sua maior parte um relevo suavemente ondulado. Foram identificadas cinco compartimentações do relevo: Padrão em patamares planos; Padrão em forma de colinas com interflúvios amplos; Padrão em forma de morros com vales meândricos encaixados; Padrão em forma de colinas com interflúvios médios e topos planos; Padrão em forma de planície fluvial. As declividades na maior parte são baixas, sendo que aproximadamente 78% de Cambará do Sul possui declividades menores que 6% correspondendo a fragilidade muito fraca. Os solos predominantes são os Cambissolos, encontrados em 78% do município e esse correspondem a uma fragilidade forte. Quanto ao uso do solo e cobertura vegetal, os que são mais representativos são os campos e pastagens e a mata nativa, que correspondem, respectivamente, a fragilidades média e muito fraca. Quanto ao uso do solo apenas as áreas de silvicultura receberam grau de fragilidade muito forte. A carta de fragilidade possibilitou a análise da fragilidade dos ambientes com relação aos processos erosivos. Em Cambará do Sul foram identificadas área com fragilidade Muito Fraca (0,92%), Fraca (23,57%), Média (66,53%), Forte (8,9%) e Muito Forte (0,08%). Constata-se que a metodologia auxilia no planejamento territorial, condizendo com a realidade encontrada em trabalhos de campo. |