Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Pereira Neto, Adriano Heemann |
Orientador(a): |
Polanczyk, Carisi Anne |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/198992
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Resumo: |
OBJETIVO: Avaliar a relação dos tempos de tratamento Dor-Porta e Porta-Balão nos pacientes com supra-desnível ST (IAMCSST) com os desfechos cardiovasculares em 30 dias, de pacientes atendidos em dois grandes hospitais públicos de Porto Alegre. MÉTODOS: Coorte histórica, através da pesquisa aos prontuários eletrônicos e dos bancos de dados já existentes dos serviços de hemodinâmica de todos os pacientes com diagnóstico de IAMCSST submetidos a angioplastia entre Março de 2015 e Setembro de 2016. Os desfechos foram óbito intra-hospitalar e em 30 dias, e eventos cardíacos maiores (MACE) hospitalar e em 30 dias. RESULTADOS: 808 pacientes avaliados, sendo 26,9% provenientes do HCPA e 73,1% do IC-FUC. Não houve diferença significativa na caracterização da amostra. Um terço dos pacientes apresentaram tempo Dor-Porta ≤180min, 72% tempo Porta-Balão <90min; a mediana do tempo total de isquemia foi de 338 minutos. Na avaliação dos tempos não houve diferença significativa entre os dois hospitais. Para MACE e óbitos intra-hospitalares, o único tempo que se mostrou significativo, após o ajuste multivariado, foi o Porta-Balão, onde os pacientes com tempo >90min apresentaram razão de risco 1,06 (IC 95% 1,02-1,11) e 5,78 (IC 95% 1,44-23,2), respectivamente para os desfechos. Para MACE total e óbito total, nenhum dos 3 tempos se associou significativamente com o desfecho após ajuste; contudo, tempo Porta-Balão≥90min seguiu sendo significativo para razão de risco bruto para ambos, assim como Dor-Porta para óbito total. CONCLUSÃO: Esses dados corroboram as recomendações internacionais para cumprimento dos menores tempos de atendimento, em especial do tempo Porta-Balão, para o bom prognóstico. Infelizmente, em nosso meio, o tempo de isquemia miocárdica ainda está muito aquém do ótimo, necessitando ainda de muitas melhorias na área para que consigamos melhorar os desfechos dos nossos pacientes. |