Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Costa, Cristiane Zatt |
Orientador(a): |
Remus, Marcus Vinícius Dorneles |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Palavras-chave em Português: |
|
Palavras-chave em Inglês: |
|
Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/131929
|
Resumo: |
A composição da granada possui relação direta com as condições físico-químicas de seu ambiente de geração e consequentemente com a rocha em que se formou. Assim, pode-se relacionar a composição química da granada com a rocha hospedeira, dentro de certas limitações. Este trabalho focaliza a análise varietal da granada para a identificação das principais rochas-fonte envolvidas na proveniência dos arenitos da Bacia de Campos (Andar Alagoas), no estado do Rio de Janeiro. Nas análises obtidas por microssonda eletrônica, dos 17 poços do segmento offshore do estudo, verifica-se a contribuição de diferentes rochas-fonte portadoras de granadas, identificadas como dos tipos A, B e C, e dentre essas, a que predomina são as granadas do tipo B. Uma individualização dessa classificação nos permitiu categorizá-las em granadas do tipo Bi, que são granadas derivadas de rochas ígneas ácidas e intermediárias, notadamente granitóides. A identificação precisa da rocha-fonte possui algumas limitações, devido a superposição nas composições mostradas nos diagramas ternários discriminantes das granadas. Entretanto, a ausência ou pequena incidência de zonações composicionais e de inclusões, embora não excluam totalmente as outras categorias, apontam para essa classificação. Granadas do tipo D e E não aparecem em nenhuma das amostras analisadas. A interpretação dos resultados de aproximadamente 4000 análises das 65 amostras indica duas contribuições principais para a proveniência desses arenitos: no setor sul da bacia, terrenos derivados do Domínio Cabo Frio, (rochas metamórficas da fácies granulito a anfibolito superior, meta-pelitos aluminosos e secundariamente metabasitos, além de granitos), e na porção norte da bacia, uma derivação dos terrenos orientais do orógeno Ribeira (terrenos de alto grau e granitóides associados). A direção de suplemento sedimentar principal é de sudoeste para nordeste, interpretada como resultado da identificação dessa maior contribuição dos terrenos fonte. As areias localizadas no setor norte, com granadas derivadas do tipo B e Bi, principalmente, indicam a presença de rochas granitóides na área-fonte. Tais rochas fonte geram areias de composição mais quartzosa e/ou quartzofeldspática, com maior potencial para produzirem arenitos-reservatórios de melhor qualidade. |