Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Rolim, Veronica Machado |
Orientador(a): |
Driemeier, David |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/94757
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Resumo: |
A gengivoestomatite linfoplasmocítica felina (GELF) é uma síndrome clínica frequentemente observada na medicina de felinos. Trata-se de uma síndrome provavelmente multifatorial que envolve o sistema imune dos animais, agentes infecciosos e não infecciosos, de modo que a etiologia ainda não foi totalmente determinada. Diversos agentes infecciosos como o calicivírus felino (FCV), herpesvírus felino (FHV), vírus da leucemia felina (FeLV) e vírus da imunodeficiência felina (FIV) têm sido investigados. Este trabalho apresenta uma caracterização clínico, patológica, imuno-histoquímica e molecular de 27 felinos com GELF. Quanto à raça, 85,2% eram sem raça definida, 7,4% Siamês e 7,4% Maine Coon. Os machos corresponderam a 67% dos casos e fêmeas 33%. Quanto à idade, 10% apresentavam entre 1 e 3 anos, 20% entre 4 e 6 anos, 30% entre 7 e 9 anos, 15% entre 10 e 12 anos e 25% tinham mais do que 13 anos. A idade média dos felinos foi de 8,8 anos. Os principais sinais clínicos observados foram: disfagia (83,3%), halitose (72,2%), sialorreia (44,4%), emagrecimento (38,8%), intenso desconforto oral (33,3%), sangramento oral (22,2%), pelos opacos e quebradiços (11,1%) e intensa dispneia (5,5%). Macroscopicamente, eram lesões bilaterais no arco palatino e que se estendiam até a face lateral da base da língua. Em 77,8% elas eram difusas, de aspecto proliferativo, coloração vermelho intenso, friável e que sangravam facilmente durante a manipulação e em 22,2% as lesões eram multifocais a coalescentes, por vezes formando múltiplas vesículas, no arco palatino de aspecto avermelhado e edematoso. Microscopicamente, 14,8% apresentaram uma inflamação moderada (grau 2) e 85,2% dos animais apresentaram uma inflamação grave (grau 3). Os antígenos virais do FeLV foram identificados através da técnica de IHQ no epitélio e células do infiltrado inflamatório de 29,6% dos animais que apresentavam a GELF. Os antígenos virais do FIV foram identificados nas células do infiltrado inflamatório em 3,7% dos casos. Os antígenos virais do FCV não foram identificados nas lesões de GELF. Dezoito por cento dos animais foram positivos para FIV e 37% foram positivos para FeLV no exame de PCR. |