Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2020 |
Autor(a) principal: |
Campos, Amanda Caroline Fagundes |
Orientador(a): |
Sant'Ana, Marilaine de Fraga |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/215282
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Resumo: |
Nesta dissertação analisamos como licenciandos em Matemática, especialmente da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, reconhecem especificidades de distintas concepções de Modelagem Matemática e produzem textos (escolhas, justificativas e exemplos) a partir delas. Em termos de conceitos de Basil Bernstein, nosso referencial teórico, analisamos qualitativamente como os referidos licenciandos se apropriam de regras (de reconhecimento, de realização passiva e de realização ativa ao nível da argumentação/exemplificação). Para isso, observamos quem teve o poder e/ou controlou (se apenas professor ou se houve compartilhamento com os licenciandos) decisões (sobre seleção, sequência, ritmagem e critérios de avaliação do que foi estudado, assim como, sobre a distribuição de falas, espaços e materiais) em contextos apresentados em teses e dissertações que estudaram Modelagem Matemática na Licenciatura em Matemática e, em aulas de Combinatória I e Geometria II – MAT (disciplinas obrigatórias do curso de Licenciatura em Matemática da Universidade Federal do Rio Grande do Sul) que envolveram Modelagem Matemática. Verificamos que, a maioria dos licenciandos participantes daquelas pesquisas, apropriou-se das referidas regras em contextos nos quais o controle do professor foi diminuindo ao longo das aulas, “projetos” ou “atividades” que envolveram Modelagem Matemática. Já nas duas disciplinas mencionadas, o controle sobre decisões (seleção de temas, perguntas e materiais) e diálogos foi compartilhado entre a professora das disciplinas e os licenciandos. Também, observamos os textos produzidos, em uma entrevista, por quatro licenciandos que haviam cursado Combinatória I ou Geometria II – MAT. Identificamos, nos textos produzidos pelos entrevistados, em especial nos exemplos, a apresentação de suas vivências no curso de Licenciatura em Matemática. No entanto, consideramos que eles não haviam se apropriado de regras de realização ativa ao nível da argumentação/exemplificação (analisada por meio dos exemplos produzidos) sobre caracterizações de Modelagem Matemática, quando uniram concepções distintas em um mesmo exemplo ou apresentaram um exemplo que teve como base uma caracterização de Etnomatemática. Já com relação às justificativas, observamos que os entrevistados apresentaram suas próprias compreensões (às vezes equivocadas) de Modelagem Matemática, não se referindo a vivências e leituras, e, diante disso, consideramos que eles não haviam se apropriado de regras de realização passiva (analisadas por meio das justificativas). |