Modificação do viés de atenção como tratamento complementar à cessação do tabagismo : efeito do número de sessões

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Lopes, Fernanda Machado
Orientador(a): Araujo, Lisiane Bizarro
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/263831
Resumo: A Modificação do Viés de Atenção (MVA) para evitar estímulos relacionados ao cigarro pode ser uma técnica complementar aos programas de cessação do tabagismo (PCT) de abordagem Cognitivo-Comportamental. Este estudo investigou o impacto de diferentes sessões de MVA em participantes de um PCT. Fumantes (n = 67) participantes ou não (n = 22) do PCT executaram uma tarefa para avaliar o viés de atenção para imagens relacionadas ao cigarro em três diferentes tempos de exposição (TE = 50, 500 e 2000 milisegundos). Após, os fumantes em tratamento foram alocados em um de três grupos de treino para MVA: três sessões de treino para evitar o cigarro (Avoid 3); duas sessões placebo e uma sessão de treino (Avoid 1); ou três sessões placebo (Avoid 0). Todos os fumantes, querendo ou não parar de fumar, apresentaram viés de atenção para imagens relacionadas ao cigarro na linha de base em todos os TEs. No pós teste, os três grupos experimentais reduziram o viés de atenção para o cigarro, que se tornou negativo, indicando esquiva. Ainda, quanto maior o TE, mais forte foi o padrão de esquiva. No pós teste e na avaliação após 30 dias, o Avoid 3, mas não o Avoid 1, mostrou esquiva mais forte do que o Avoid 0 em todos os TEs, sendo que essa diferença não se manteve nas avaliações de seis meses e um ano. Embora fumantes em tratamento consigam desenvolver um padrão de esquiva consciente para estímulos relacionados ao cigarro, três sessões de treino produziram um padrão mais eficiente e duradouro de esquiva do que o treino placebo, o que significa que o número de sessões de MVA parece ser importante na manutenção dos efeitos desejados.