Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2015 |
Autor(a) principal: |
Wandscheer, Elvis Albert Robe |
Orientador(a): |
Medeiros, Rosa Maria Vieira |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/130585
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Resumo: |
A presente pesquisa analisou as Agriculturas Urbanas de Belém-PA e Porto Alegre-RS no que se refere aos papéis e funções socioeconômicas da atividade nos espaços em que ocorrem suas práticas. A opção pelos dois municípios envolveu trabalhos anteriores que evidenciaram a existência da atividade e fomentaram a curiosidade na observação do fenômeno no Norte e no Sul do Brasil. Focando a análise da dinâmica espacial e suas interações socioeconômicas evidenciou-se perspectivas distintas de ações e práticas bem como de enfoques dados à Agricultura Urbana nos dois Municípios. Foi possível perceber que a atividade agrícola situada no espaço urbano tende a se adaptar a demandas citadinas e/ou relacionar-se com práticas agropecuárias desejadas pelos atores. Inicialmente percebe-se a existência de expansão do território urbano, o que é uma tendência contemporânea e que já desvirtua a própria delimitação do espaço rural e urbano. Simultaneamente existem áreas transitórias em que a atividade agrícola segue com relevância no contexto local. Nas áreas mais centrais ocorrem apenas demandas específicas no que se refere à agricultura. Foi possível observar que existe um benefício desta prática no âmbito urbano, uma vez que a mesma possibilita “encurtar canais” do produtor até o consumidor, exceto quando o produtor enfrenta dificuldades na logística da cadeia produtiva. Assim, a pesquisa mostrou maior vantagem socioeconômica às produções que visaram à comercialização e o autoconsumo, pois manteve a diversificação de produtos na mesa e garantiu renda para os indivíduos. As diferenciações observadas da produção do Norte e do Sul se deram principalmente no foco produtivo, considerando desde oportunidades de mercado até dificuldades físicas enfrentadas pelos produtores. A produção agrícola sulina demonstrou ser mais comercial do que a produção do norte, preferencialmente direcionada ao autoconsumo. Por fim, constatou-se que existem Agriculturas Urbanas, que se apresentam de diversas formas, desde a pequena produção em hortas até cultivos maiores, expressando diferentes estratégias, organizações e focos produtivos. |