Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2018 |
Autor(a) principal: |
Steffens, Cláudia Eleonora |
Orientador(a): |
Wives, Daniela Garcez |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/183300
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Resumo: |
O atual âmbito alimentar está subordinado ao crescente número de habitantes em áreas urbanas e à vulnerabilidade da distribuição agroalimentar, colocando em risco a permanência da agricultura em áreas de crescente densidade populacional e colocando em risco a manutenção do abastecimento alimentar. No caso de Porto Alegre, a administração municipal instaurou o retorno da zona rural, a fim de manter a agricultura na capital, bem como penalizou os feirantes das Feiras Ecológicas de Porto Alegre que não estivessem regularizados pela certificação orgânica, a fim de manter a segurança dos alimentos comercializados nas feiras. Portanto, apesar do zoneamento e da regulamentação, cabe indagar se estas medidas, tomadas pela gestão municipal, poderão manter a atividade agrícola de base ecológica. O objetivo desta pesquisa é compreender os fatores de permanência dos agricultores nas atividades agrícolas de base ecológica em Porto Alegre. A fundamentação teórica foi baseada em Karl Polanyi (2000), a partir da obra “A Grande Transformação: as origens de nossa época”, considerando, fundamentalmente, a abordagem formalista e a abordagem substantivista. Além de Polanyi, outros autores foram utilizados, como Block (2003); Adaman e Madra (2002); Caporal e Costabeber (2004) e Mertz (2002). Como instrumento metodológico foi empregada a análise de conteúdo. Como resultado, os principais fatores apurados em relação à permanência da atividade agrícola de base ecológica em Porto Alegre foram quatro. O primeiro refere-se ao protecionismo; o segundo refere-se à regulamentação; o terceiro refere-se à subjetividade econômica deste mercado e o quarto refere-se ao comportamento como sujeito econômico binário (subject-object-binary) dos agricultores. |