Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Rosa, Aline Paulino da |
Orientador(a): |
Garcez, Pedro de Moraes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/15319
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Resumo: |
Esta pesquisa tem como objetivo investigar a sistemática de tomada de turnos empregada em duas atividades diferentes, a saber, a hora da rodinha e a contação de histórias, em uma sala de 1ª série de educação bilíngüe. Os conceitos teóricos e a fundamentação metodológica estão embasados na Análise da Conversa Etnometodológica (ACE) e na Microetnografia Escolar. O corpus da análise se constitui de cerca de 4 horas gravações audiovisuais realizadas em uma escola particular de Porto Alegre que possui um currículo de educação bilíngüe (português – inglês). Após a análise dos dados verificou-se uma diferença significativa quanto à organização da sistemática empregada nas duas atividades. Foi observada a livre tomada dos turnos pelos alunos e o conseqüente direcionamento da atividade durante a contação de histórias resultando em um gerenciamento mais local dos turnos de fala. Por outro lado, em função da natureza organizacional da atividade de hora da rodinha, constatou-se um controle mais rígido das auto-seleções e um acesso mais restrito ao piso conversacional gerenciado pela professora. Além disso, após a análise das interações em cada uma delas, verificou-se também uma maneira diferenciada de participação dos alunos corroborando a asserção de que há um movimento de mudança no padrão interacional esperado para esse cenário. A maneira pela qual os alunos tomam os turnos de fala, o teor de determinadas contribuições e algumas respostas dos professores para essas ações podem remeter a “um aparente caos”. Contudo, uma análise detida das interações revela um alto engajamento dos alunos e uma construção conjunta da participação durante as atividades propostas. |