Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2006 |
Autor(a) principal: |
Freitas, Ana Luiza Pires de |
Orientador(a): |
Garcez, Pedro de Moraes |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/16915
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Resumo: |
Esta pesquisa investiga o fenômeno do reparo levado a cabo por um terceiro interagente na sala de aula de língua estrangeira em um curso livre de Porto Alegre. A questão analítica e a medolologia de pesquisa que fundamentam o estudo são construídas a partir dos embasamentos teóricos da Sociolingüística Interacional e da Análise da Conversa etnometodológica. O corpus de análise se constitui de dez horas e trinta minutos de vídeo-gravações de interações, com base em registros gerados no período compreendido entre os meses de abril e maio de 2005. Dentre as ocorrências de reparo registradas, foram selecionados cinco segmentos em que o fenômeno é analisado em diferentes estruturas seqüenciais e desdobramentos de ações interacionais. Os dados gerados capturam dois desdobramentos seqüenciais distintos do modelo clássico apresentado na literatura sobre o tema (Egbert, 1997). Foi possível constatar que não há um padrão interacional exclusivo em relação à receptividade ou inadequação à participação do terceiro interagente quer em seqüências de fala-em-interação de conversa cotidiana, quer em interações de caráter institucional escolar. Os alinhamentos entre os participantes, por sua vez, revelaram-se mutáveis, uma vez que os interagentes demonstraram se agrupar tanto em díades, quanto individualmente, reforçando o caráter situado das interações. Por fim, evidenciou-se que os participantes utilizam o mecanismo do reparo levado a cabo pelo terceiro na de sala de aula de língua estrangeira não meramente para contrabalançar um domínio desequilibrado da língua de interação, mas para desempenhar outras ações constitutivas de um cenário de interação social. |