Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2023 |
Autor(a) principal: |
Mohr, Amanda |
Orientador(a): |
Steppe, Martin |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/275615
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Resumo: |
A omarigliptina (OMG) é um novo antidiabético indicado para o tratamento de diabetes tipo 2 em adultos com administração oral de 25 mg uma vez por semana. Para assegurar sua segurança e eficácia terapêutica, metodologias analíticas confiáveis devem ser desenvolvidas e aplicadas em seu controle de qualidade, além do estudo de produtos de degradação. Nesse cenário, o objetivo deste trabalho foi desenvolver e validar um método indicativo de estabilidade por cromatografia líquida de ultra eficiência (CLUE) para análise de OMG em sua forma farmacêutica. Além disso, análise por espectrometria de massas e ensaios de toxicidade foram executados em amostras de OMG submetidas a degradação forçada para obtenção das massas dos produtos de degradação formados e avaliar seus potenciais efeitos citotóxicos. O desenvolvimento e otimização do método por CLUE foi realizado aplicando a abordagem do Analytical Quality by Design, onde os parâmetros críticos que afetavam o método foram identificados e seu impacto sobre os atributos críticos de qualidade foram avaliados através de planejamento experimental. A separação cromatográfica final foi realizada em coluna Waters Acquity UPLC® BEH C18 (50 × 2,1 mm, 1,7 μm), com comprimento de onda em detecção de 230 nm, fase móvel composta por tampão acetato de amônio 10 mM pH 6,5 e metanol (68:32, v/v), vazão de 0,22 mL/min a 40°C. Amostras de OMG foram submetidas a degradação forçada e o método desenvolvido foi capaz de separar e detectar sete picos de produtos de degradação. O método por CLUE foi validado de acordo com as diretrizes oficiais, demonstrando ser seletivo, linear, preciso, exato e sensível, e pode ser empregado para a análise de rotina de OMG em forma farmacêutica. A análise por espectrometria de massas confirmou três massas de produtos de degradação previamente descritas e quatro novos produtos foram identificados. A toxicidade da OMG e seus produtos de degradação foi investigada pela primeira vez utilizando ensaios de citotoxicidade in vitro e a amostra sob condição de estresse oxidativo apresentou citotoxicidade significativa, reforçando a importância de estudos de segurança. Diante do exposto, os resultados encontrados neste trabalho contribuem para o monitoramento da qualidade e perfil de estabilidade da OMG. |