Avaliação da qualidade de vida do paciente com câncer colorretal em quimioterapia ambulatorial

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Chaves, Patrícia Lemos
Orientador(a): Gorini, Maria Isabel Pinto Coelho
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/27071
Resumo: O câncer de cólon e reto configura-se como a terceira causa mais comum de câncer no mundo, em ambos os sexos, e a segunda causa em países desenvolvidos. Estudar a qualidade de vida (QV) é fundamental para a presença de intervenções que promovam bem-estar e/ou o estar bem destes pacientes, cujo prognóstico nem sempre é o melhor. Esta dissertação tem como norte a seguinte questão: como é a qualidade de vida do paciente com câncer colorretal em quimioterapia ambulatorial? Trata-se de um estudo transversal com abordagem quantitativa descritiva, no qual buscou-se avaliar a qualidade de vida do paciente com câncer colorretal em quimioterapia ambulatorial. A pesquisa foi desenvolvida em uma Unidade de Quimioterapia Ambulatorial em um hospital do sul do Brasil, cujos pacientes eram portadores do diagnóstico de câncer colorretal e foram submetidos ao tratamento com o Protocolo 5FU. A amostra contou com 48 participantes que estavam em tratamento quimioterápico por um período de 6 meses. Utilizou-se como instrumento de levantamento de dados um questionário já validado e traduzido para o português, o WHOQOL-Bref. Nos resultados encontrados, prevaleceu a idade de 50 anos ou mais, todos os participantes estavam com estadiamento Dukes B e possuíam no mínimo um mês e no máximo 11 meses de tratamento. Os domínios do WHOQOL-Bref afetados mais significativamente foram os domínios II e III (psicológico e relações sociais), respectivamente, havendo diferença nas respostas quanto à QV geral naqueles que estavam no 1º ciclo de tratamento daqueles que já se encontravam no último ciclo (6º). A qualidade de vida é resultado da combinação de fatores subjetivos e de fatores objetivos, precisando suprir às necessidades humanas integrais, em seus aspectos físicos, psicológicos, sociais e espirituais.