Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Berticelli, Amanda Zanatta |
Orientador(a): |
Riesgo, Rudimar dos Santos |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/199027
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Resumo: |
INTRODUÇÃO: O processamento auditivo central (PAC) refere-se à eficiência e efetividade com que o sistema nervoso central utiliza a informação auditiva e pode encontrar-se alterado nos distúrbios neurológicos e lesões cerebrais, como o acidente vascular cerebral (AVC). Entretanto, apesar das evidências de prováveis alterações na população pediátrica, as habilidades funcionais e as limitações pós-AVC ainda estão pouco exploradas e documentadas na literatura. OBJETIVO: Analisar os achados das avaliações comportamentais do PAC e da avaliação eletrofisiológica de crianças e adolescentes com diagnóstico de AVC provenientes de um ambulatório de referência, bem como pesquisar possíveis associações com tipo e local do AVC e faixa etária. MÉTODOS: O presente estudo caracteriza-se como transversal comparativo. A amostra, por conveniência, incluiu indivíduos de 7 a 18 anos divididos em: grupo estudo (GE), composto por crianças e adolescentes com diagnóstico de AVC, e grupo controle (GC), composto por crianças e adolescentes com desenvolvimento típico. Foram realizadas anamnese, avaliação audiológica periférica básica, avaliação comportamental do PAC (Testes: Dicótico de Dígitos – DD, Dicótico Consoante Vogal – DCV, Synthetic Sentence Identification/Pediatric Speech Intelligibility – SSI/PSI, Gaps in noise – GIN, Pitch pattern Sequence – PPS, Masking Level Difference – MLD), e avaliação eletrofisiológica (P300 e MMN). RESULTADOS: Foram incluídos 19 crianças e adolescentes no GE e 20 crianças e adolescentes no GC. Na comparação entre os grupos, foi observado pior desempenho para o GE em todos os testes comportamentais e eletrofisiológicos. Na avaliação comportamental, houve diferença estatística para todos os testes, com exceção do MLD, GIN e DD, na etapa separação binaural à esquerda. Na avaliação eletrofisiológica, houve diferença estatística na latência do MMN e do P300. Não houve diferença estatística para amplitude. Não foram observadas associações entre os achados comportamentais e eletrofisiológicos e as variáveis local do AVC e faixa etária. Possíveis associações com o tipo do AVC não puderam ser pesquisadas, devido ao tamanho da amostra. CONCLUSÃO: Crianças e adolescentes com diagnóstico de AVC apresentam pior desempenho nas avaliações eletrofisiológica e comportamental do PAC quando comparadas a um grupo controle. |