Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2016 |
Autor(a) principal: |
Silva, Eduardo Pradebon da |
Orientador(a): |
Borges, Joao Batista Souza |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/10183/158515
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Resumo: |
Este estudo teve como objetivo avaliar o efeito da presença de corpo lúteo (CL) no início do protocolo de inseminação artificial a tempo fixo (IATF), no diâmetro do folículo ovulatório (DFO), na expressão de estro e na taxa de prenhez usando cipionato de estradiol (CE) ou GnRH como indutor de ovulação em novilhas de corte. No dia 0, novilhas [n = 414; 317 ± 23 kg; 3,08 ± 0,21 escore de condição corporal (escala de 1 a 5) entre 22 e 24 meses de idade] receberam um dispositivo intravaginal contendo 1g de progesterona (P4) e foram administrados 2 mg de benzoato de estradiol, IM. No dia 8, o dispositivo foi removido e as novilhas receberam 500 μg de cloprostenol sódico IM e foram divididas em dois grupos: CE [n = 213; 0,5 mg de CE, IM, no dia 8] e GnRH [n = 201; 25 μg de Licerelina, IM, no dia da IATF] e a IATF foi realizada 50 h após a remoção do dispositivo. As novilhas tiveram a região sacral pintada para verificar a expressão do estro entre a remoção do dispositivo de P4 e a IATF. No dia 0, foram realizados exames ultrassonográficos para verificar a presença de CL (com CL = 213, sem CL = 202), no dia 10 para medir o DFO e no dia 11 para confirmar a ovulação. As novilhas foram classificadas em 3 grupos de acordo com o DFO: pequeno (≤ 9,5mm), médio (9,6-11,5mm) e grande (≥ 11,6mm) para avaliar seu efeito na expressão de estro e prenhez. A expressão de estro foi confirmada quando a tinta estava removida no dia 10. A expressão de estro foi maior (P <0,05) no grupo CE em comparação com o grupo GnRH. O DFO diferiu (P <0,05) de acordo com a presença de CL ( P < 0,05), mas foi semelhante entre os tratamentos. A taxa de ovulação não diferiu nos grupos CE e GnRH. As taxas de prenhez foram semelhantes (P> 0,05) entre os grupos CE e GnRH, no entanto, a taxa de prenhez foi maior nas novilhas que expressaram estro (P <0,05), do que naquelas que não expressaram. A presença de CL no início do protocolo de IATF esteve associada a maior taxa de prenhez (P <0,05) no grupo GnRH em relação ao grupo CE, mas não diferiu entre novilhas sem CL. A manifestação de estro para novilhas tratadas com GnRH aumenta de acordo com DFO. O grupo CE apresenta alta manifestação de estro independente do DFO. A taxa de prenhez é maior à medida que o DFO aumenta. Em conclusão, as novilhas com CL no início do protocolo de IATF possuem maior folículo ovulatório, e quando tratadas com GnRH como indutor de ovulação atingem maiores taxas de prenhez. O tamanho do folículo ovulatório foi associado com o comportamento de estro e as taxas de prenhez nos tratamentos de CE e GnRH. |