Pobreza, vulnerabilidade e desenvolvimento no Território Rural Zona Sul do Estado do Rio Grande do Sul

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Toigo, Camila Horst
Orientador(a): Conterato, Marcelo Antonio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/147389
Resumo: Inspirado em alguns aspectos da Abordagem das Capacitações e da Abordagem dos Meios de vida, o Índice de Condições de Vida (ICV) tornou-se a ferramenta de análise principal desta pesquisa. A partir da sua aplicabilidade no Território Rural Zona Sul do Rio Grande do Sul buscou-se responder se a posse de distintos capitais refletiu em diferenças na composição do conjunto capacitário e nas percepções de vida das famílias residentes em domicílios rurais no território. Ainda, buscou-se concluir sobre possíveis situações de vulnerabilidade e pobreza no território. Com fins a tornar a resposta exequível, foram feitas comparações dos resultados do ICV entre domicílios com produção agropecuária e domicílios sem produção; domicílios de agricultura familiar e domicílios de agricultura não familiar; e entre as três instâncias (fatores, características e efeitos do desenvolvimento). Os principais resultados da pesquisa indicaram que em termos de funcionamentos realizados e tendo por base as próprias percepções das famílias rurais dos domicílios estudados, essas não se mostraram expostas às situações críticas de vulnerabilidade e de pobreza rural, embora outros indicadores sociais afirmassem tal cenário. No Território Rural Zona Sul as situações de privações corroboradas pelos resultados fragilizaram e impediram que certos meios contribuíssem para o alcance de melhores e maiores rendas e oportunidades. Todavia, a própria percepção das famílias não indicou uma situação perversa, o que muito pode estar relacionado com as capacidades de agência destes indivíduos em, sobretudo, combinar capitais para lidar com situações adversas.