Patrimônio e planejamento : aproximações a partir da paisagem de Agudo-RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: Schwerz, João Paulo
Orientador(a): Souza, Célia Ferraz de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/164043
Resumo: A tese utiliza o conceito de paisagem para discutir questões relacionadas às áreas da Arquitetura e Urbanismo e de Planejamento Urbano e Regional, focando essencialmente na questão patrimonial. Assume como pressuposto que a paisagem enquanto construção social evidencia valores não usualmente considerados pela prática profissional, mas que participam efetivamente na criação e/ou manutenção de identidades, por isso essenciais para o êxito de projetos e planos em diferentes escalas de atuação. A pesquisa sustenta que tais valores estão presentes nas paisagens comuns, cotidianas, evocadas aqui como paisagens ordinárias, em contraponto àquelas porções de território tradicionalmente destacadas como patrimônio por seu caráter excepcional. O percurso da investigação considera uma aproximação filosófica histórica com o conceito de paisagem no ocidente, identificando vertentes estruturais para seu estudo, de onde derivam os parâmetros de atuação nas disciplinas em que a tese se inscreve. A investigação também discute distintos métodos de leitura e interpretação da paisagem de diferentes realidades, analisando seus contextos técnicos e administrativos para, finalmente, construir uma interpretação sobre as paisagens de Agudo, no Rio Grande do Sul, a partir de suas representações técnica e comuns, indicando outra perspectiva para as práticas profissionais diretamente envolvidas. Por fim, evidencia o papel decisivo das paisagens ordinárias na conformação de identidade territorial, requisitando uma postura mais ampla, integrada e ativa em relação ao patrimônio e à paisagem na área do planejamento urbano e regional e da arquitetura e urbanismo.