Eyewatta Las claves de la alteridad: prácticas y políticas culturales en San Andrés Islas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: García Corredor, Laura
Orientador(a): Jardim, Denise Fagundes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: spa
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Espanhol:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/10183/193086
Resumo: O que motiva grupos de mulheres na ilha de San Andrés a se organizarem em associações e desenvolver projetos no campo da política cultural a partir de suas práticas culturais? Quem são essas mulheres que dedicam o seu tempo para a formação de pousadas nativas, desenvolver oficinas comunitárias, reuniões acadêmicas, espaços políticos e culturais onde o eixo transversal é a reivindicação sobre o território e as identificações raizal, islenha e afrodescendente? A partir de um estudo antropológico, a seguinte tese explora estratégias e análises produzidas por estas mulheres sobre etnicidade, racialidade, gênero e diásporas frente às políticas estatais multiculturais e nacionais no Caribe, baseado em um trabalho teórico e etnográfico de 4 anhos no arquipélago de San Andrés, Providencia e Santa Catalina. Embora as comunidades locais façam parte da diáspora africana, seu contexto geográfico, histórico e cultural configurou um cenário de fluxos identitários que determinam demandas específicas diante do Estado-Nação colombiano. O multiculturalismo se tornou, deste modo, um desencadeador de questões que estão sendo repensadas entre acadêmicos e ativistas na América Latina e no Caribe. Com esta pesquisa, pretendemos compreender as particularidades dos discursos e práticas sobre alteridades, partindo de perspectivas que valorizem a importância dos contextos locais interculturais e a análise interseccional, complexificando o entendimento acerca das formas tradicionais de produção das políticas culturais.